quinta-feira, dezembro 24

FELIZ NATAL

NESTE NATAL DESEJO QUE O MENINO JESUS POSSA NASCER E CRESCER DENTRO DO CORAÇÃO DE CADA UM DE NÓS
UM FELIZ NATAL CHEIO DE MUTAS ORAÇÕES, PAZ E DE MUITAS ALEGRIAS

SEM BEBIDAS DE ÁLCOOL, NEM EXAGERO DE COMIDAS, MAS DE MUITA PARTILHA E AMOR PELO PRÓXIMO.

ABRAÇOS.  

segunda-feira, dezembro 21

NOITE DE NATAL

 

Olá,
Basta chegar o mês de dezembro e os meus olhos se enchem de lágrimas por causa das boas recordações.
Acontece o mesmo com você?
Digo isso, pois era exatamente neste mês que, por muitos anos, a minha família se reunia para celebrar um Natal maravilhoso.
Lembro como se fosse hoje…
Eu ficava ansioso o ano inteirinho esperando essa data para me encontrar com todos os meus primos, tias e amigos.
Nossa família se reunia todo dia 24, lá pelas sete horas da noite, na casa da vovó, que fazia questão de nos receber com um abraço fraternal.
Que boas lembranças!
Sobretudo porque era na Noite de Natal que acontecia o momento mais inesquecível de todos.
Era exatamente ali, na sala de estar da casa de minha avó, que todos nós nos reuníamos para rezar em família.
Eram orações tão bonitas, que cada palavra proferida parecida tocar fundo em nossos corações.
E todos rezavam juntos, formando uma grande e bela “corrente de oração”.
Além disso, fazíamos nossos pedidos e agradecimentos pessoais para aquele Natal e para o Ano Novo. Aquilo nos fazia tão bem.

domingo, novembro 22

OS ATENTADOS DE PARIS





Os atentados de Paris chocaram o mundo!
Imediatamente se reavivou o debate sobre o terrorismo de inspiração islâmica.
Diversos líderes mundiais, comentaristas, analistas políticos, passaram a repetir à exaustão algo que já se vai tornando um realejo, sempre que a opinião mundial é abalada por algum grande atentado, como os de Paris, Nova Iorque, Londres, Madrid, Mumbai, Bali, etc.: os terroristas não representam o Islã.
Será isto verdade?
A questão islâmica pode ser debatida sob muitos aspectos.
Debruço-me, neste post, em apenas um deles, que considero de fundamental importância: a natureza da crença religiosa do Islamismo.
Já tive oportunidade de abordar em outro post a influência que as correntes revolucionárias modernas exercem nos movimentos islâmicos que travam sua guerra cultural e militar contra o Ocidente.
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Distorção histórica
Muitos insistem em deturpar a realidade e a história, afirmando que a religião islâmica é uma religião pacífica e não agressora.
Ora, historicamente falando – e, portanto, não opinativamente falando – foi o próprio Maomé que, em Medina, reuniu um exército de 10 mil homens para dar início a uma guerra de expansão e dominação, que prosseguiria com seus sucessores, visando impor a sua lei pela violência das armas.
Infelizmente, muitos católicos são ludibriados pela versão enganosa de que o Islamismo é uma das três grandes religiões monoteístas, como se estas quase se equivalessem, tivessem uma mesma origem e constituíssem pequenas variações de uma mesma Fé, de uma mesma doutrina e de uma mesma prática das virtudes.
Nada mais errôneo do que isso.
E é a partir desse erro que muitos fazem julgamentos equivocados a respeito da natureza religiosa e dos métodos de ação e proselitismo do Islã.
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Uma falsa crença
O Islamismo é uma falsa religião, muito distante da Fé cristã, e os que matam para impor a sua Lei não matam em nome de Deus, mas em nome e em coerência com uma falsa crença, nascida da superstição, das falsas promessas e dos falsos testemunhos.
São, portanto, legítimos representantes da crença islâmica, no seu agir.
Para ajudar os católicos a formular uma análise adequada da questão islâmica, pareceu-me salutar transcrever a comparação feita por Santo Tomás de Aquino, na Suma contra os Gentios (livro I, Capítulo VI), entrea verdadeira Fé e a crença leviana da seita errônea fundada por Maomé.
Convido, pois, os leitores a considerar o que diz o grande Doutor:
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“35. Aqueles que aceitam pela fé as verdades que estão fora da experiência humana não crêem levianamente, como aqueles que, segundo São Pedro, seguem fábulas engenhosas (2Pd 1, 16).
36. Os segredos da sabedoria divina, ela mesma – que conhece tudo perfeitamente – dignou-se revelar aos homens, mostrando-lhes a sua presença, a verdade da sua doutrina, e inspirando-os, com testemunhos condizentes.


segunda-feira, outubro 26

OS GÊMEOS SASERDOTES

Irmãos gêmeos que Esalvos do aborto, são agora sacerdotes. Veja que história emocionante:

Se fosse pela vontade dos médicos, eles estariam mortos, mas a mãe foi fiel a Deus e hoje eles são sacerdotes.

Em 1984 uma ecografia mostrava que no ventre da chilena Rosa Silva se gerava um bebê com três braços e duas cabeças.
Os médicos insistiram para que se praticasse um aborto, mas ela se negou, pois estava disposta a receber “o que Deus lhe mandasse” e Deus não lhe enviou um bebê com má formação, mas lhe enviou filhos gêmeos, os hoje sacerdotes Felipe e Paulo.
Idênticos em corpo e vocação, Felipe e Paulo Lizama sempre compartilharam tudo: a mesma educação, amizades, gostos esportivos -jogaram e se destacaram juntos nas ligas menores do clube Colo Colo- e uma profunda fé.
Entretanto, que os dois respondessem ao chamado à vida sacerdotal surpreendeu a mais de um.
Em uma entrevista concedida ao Grupo ACI, os agora Padres Felipe e Paulo narraram a surpreendente história de seu nascimento.

Uma mãe que ama a Deus
Seus pais Humberto Lizama e Rosa Silva, eram paramédicos e já tinham a sua irmã Paola, que tinha apenas quatro anos quando Rosa ficou novamente grávida.
A família vivia no povoado de Lagunillas de Casablanca em Valparaíso, Chile. Fazendo o seu trabalho de paramédica, Rosa -que não sabia que estava grávida- expôs-se aos raios x em um procedimento. Por isso, assim que soube de seu estado, realizou a sua primeira ecografia.
O médico lhe advertiu que via “algo estranho”, e disse-lhe que “o bebê vinha com três braços e os pés um pouco enredados”, e, além disso, “tinha duas cabeças”, conforme relata Paulo.
Embora o aborto por razões “terapêuticas” fosse permitido no Chile e os médicos lhe dissessem que sua vida corria perigo em uma gestação tão estranha, Rosa se opôs a esta prática e lhes disse que aceitava o que “Deus mandava”.
“O Senhor obrou e produziu uma gravidez de gêmeos, não sei se o médico se equivocou”, assegura. Felipe e Paulo adicionam que “sempre penso com especial carinho e ternura no coração da minha mãe que dava a sua vida por mim, por nós”.

Nascem os irmãos gêmeos, sem nenhuma sequela.
Os irmãos Lizama nasceram em 10 de setembro de 1984. Primeiro nasceu Felipe e como a placenta não saía, os médicos sugeriram à mãe realizar uma raspagem, mas ela não aceitou porque ela sentia que o outro bebê estava por vir. Paulo nasceu 17 minutos depois.
“Este último episódio é muito significativo para mim, os médicos introduziriam uns utensílios para tirar a placenta que demorava a sair. Minha mãe sabia que eu estava aí. Demorei, mas saí”, se fizessem a raspagem “o mais provável é que teriam me prejudicado gravemente”, expressou Paulo.
Os gêmeos conheceram a história de seu nascimento quando cursavam o sexto ano de formação no Seminário.
“Sem dúvida a sabedoria da mãe e seu coração permitiram que no momento oportuno soubéssemos de tão belo acontecimento”, afirma Paulo.
Sempre tinha pensado que a vocação ao sacerdócio vinha desde quando era adolescente, mas depois se deu conta que a sua vocação sacerdotal, Deus a gerou sempre e foi possível graças ao sim de sua mãe.
“Como não defender a vida? Como não pregar o Deus da vida? Este acontecimento potencializou a minha vocação, deu-lhe uma vitalidade específica e, pelo mesmo, pude me entregar existencialmente ao que acreditei.
Estou convencido do que acredito, do que sou e do que falo, claramente por Graça de Deus”, adicionou.

O chamado ao sacerdócio
A infância dos irmãos Lizama transcorreu entre o estudo, a formação católica de casa, as catequeses na capela do povoado e a paixão pelo futebol.
Desde pequenos “íamos à Missa aos domingos e fomos levados à oração do mês de Maria, que no Chile se celebra em novembro”.
Receberam a Primeira Comunhão, mas por jogar futebol deixaram de ir a Missa. A separação de seus pais marcou suas vidas e tomaram a decisão de deixar o futebol, então tinham 16 anos de idade.
Neste momento de dor pela ruptura familiar, os Lizama começaram a participar mais ativamente na paróquia “Virgem de Nossa Senhora das Mercedes” de Lagunillas, onde se prepararam para receber o sacramento da Crisma.
Para Paulo participar de um grupo paroquial significava novos amigos e ter algo que fazer no fim de semana.
“Não tinha bem enraizadas as minhas convicções em Deus e na pureza do sacramento”, afirma e recorda que em “uma adoração ao Santíssimo, entrei na Igreja, cantos gregorianos, a custódia, o incenso, o silêncio, o Senhor. Disse a mim mesmo: isto é para mim”.
Felipe por sua parte, desenvolveu um “gostinho” pelas coisas de Deus ao conhecer mais a Igreja desde dentro, assim como “a figura próxima de um sacerdote, o Pe. Reinaldo Osorio, quem fora o formador do Seminário, ao que depois assistiram.
“Deus estava me chamando. Dei-me conta que era em Deus e nas coisas de Deus onde eu era feliz, não houve lugar a dúvidas: queria ser sacerdote”, explicou.
Apesar de serem muito próximos, não comentaram estas inquietações vocacionais entre eles.
“Não sei quem dos dois sentiu primeiro o chamado. Acredito que Deus fez muito bem as coisas, para proteger a liberdade na resposta. (…) Se eu considerava o sacerdócio como uma realidade possível, que preenchia o meu coração por que o meu irmão não poderia fazê-lo também?”, recorda Paulo.
Aos 18 anos de idade terminaram a escola e ingressaram em 8 de março de 2003, ao Pontifício Seminário Maior San Rafael de Lo Vásquez.
Para a família não foi fácil aceitar esta dupla decisão. Entretanto, ao terminar o primeiro ano de formação a atitude de Rosa mudou. “Minha mãe me confessou que estava tranquila porque nos via contentes”, assegura Felipe.

As ordenações
Os gêmeos foram ordenados diáconos em setembro de 2011 e em 28 de abril de 2012 foram ordenados sacerdotes pelo Bispo de Valparaíso, Dom Gonzalo Duarte García. Nesse mesmo dia, os gêmeos celebraram sua primeira Missa juntos em sua paróquia de origem, “Nossa Senhora das Mercedes” em Lagunillas. Felipe presidiu e Paulo concelebrou.
A pouco mais de um ano de sua ordenação, o Padre Felipe serve na Paróquia San Martín de Tours de Quillota e o Padre Paulo na Paróquia Assunção de Maria de Achupallas, Viña del Mar, onde por encargo do Bispo é o assessor da Pastoral Juvenil diocesana.
Dirigindo-se aos jovens que descobrem o chamado do Senhor para segui-lo mais de perto, o Padre Felipe explica que “Deus não brinca conosco. Quer que sejamos felizes e o sacerdócio é uma vocação bela e que nos faz plenamente felizes”.
O Padre Paulo adiciona que seguir Jesus não é fácil, mas é belo.
“Jesus, a Igreja e o Mundo nos necessitam. Mas não necessitam qualquer jovem: necessitam jovens cheios da verdade de Deus, de modo que sua vida mesma transpareça vida, o sorriso mostre esperança, o olhar mostre fé e suas ações mostrem amor”, afirma.

sábado, outubro 10

A LISTA DA MÃE

A LISTA DE MÃE


Ontem, o pequeno Johnny entrou na cozinha, enquanto sua mãe estava preparando o jantar da família. Ele se aproximou dela e deu-lhe uma página do caderno de ler algumas coisas que ele tinha escrito. Sua mãe limpou as mãos, pegou o papel e começou a ler:
"Para arrumar o meu quarto: 2. Euro
Para o lançamento de lixo:. 2 Euro
Para os meus pontos:. 5 euros
para o transportar de Super :. 5
Euro. total que você me deve 14
 euros. Quando ela terminou de ler, olhou para seu filho, que esperou impacientemente por um tempo libertar sua mente no passado Então ele pegou outro pedaço de papel, caneta e escreveu o seguinte:
Para os nove meses que eu te carreguei na minha barriga: Grátis.
Para as noites intermináveis ​​Bater na sua cabeceira para cuidar de você e cuidar: Grátis ....
Por todas as lágrimas e fadiga que me causados ​​ao longo dos anos: Livre ...
Para brinquedos, alimentos, escola, roupa: livre ...

Se estas adições ... o custo de meu amor é livre ...


Quando a pequena leitura terminado o que tinha escrito sua mãe, lágrimas encheram seus olhos. Ele olhou profundamente em seus olhos e disse:
"Mamãe certeza eu te amo" ...
Então ele pegou a caneta e escreveu em letras grandes em seu artigo as seguintes palavras:
"liquidado na sua totalidade" ...
Também recomendamos:

sábado, setembro 26

ORAÇÃO DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Ladainha do Imaculado Coração de Maria:
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
   R/ Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
   R/ Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos Céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Coração de Maria, concebido sem pecado – Rogai por nós.
Coração de Maria, cheio de graça,
Coração de Maria, bendito entre todos os corações,
Coração de Maria, sacrário da Santíssima Trindade,
Coração de Maria, semelhantíssimo ao Coração de Jesus,
Coração de Maria, no qual Jesus bem sé compraz,
Coração de Maria, abismo de humildade,
Coração de Maria, trono de misericórdia,
Coração de Maria, incêndio de amor divino,
Coração de Maria, oceano de bondade,
Coração de Maria, prodígio de pureza e de inocência,
Coração de Maria, espelho de todas as perfeições divinas,
Coração de Maria, no qual foi formado o Sangue de Jesus, preço de nossa redenção,
Coração de Maria, que apressastes por vossos desejos a salvação do mundo,
Coração de Maria, que obtendes graças para os pecadores,
Coração de Maria, que conservais fidelissimamente as palavras e as ações de Jesus,
Coração de Maria, transpassado por um gládio de dor,
Coração de Maria, acabrunhado de aflição durante a Paixão de Jesus Cristo,
Coração de Maria, pregado à Cruz com Jesus crucificado,
Coração de Maria, sepultado pela dor com Jesus morto,
Coração de Maria, restituído à alegria pela Ressurreição de Jesus,
Coração de Maria, inundado de inefável consolação na Ascensão de Jesus,
Coração de Maria, cumulado de uma nova plenitude de graças na descida do Espírito Santo,
Coração de Maria, consolação dos aflitos,
Coração de Maria, refúgio dos pecadores,
Coração de Maria, esperança e doce sustentáculo daqueles que vos veneram,
Coração de Maria, socorro dos agonizantes,
Coraçao de Maria, alegria dos Anjos e dos Santos,
V/ Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/ Perdoai-nos, Senhor.
V/ Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/ Atendei-nos, Senhor.
V/ Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/ Tende piedade de nós.
V/ Maria Imaculada, mansa e humilde de coração,
R/ Fazei meu coração semelhante ao Coração de Jesus.
Oremos: Deus clementíssimo, que para salvação dos pecadores e alívio dos desvalidos quisestes que o Imaculado Coração da Bem-Aventurada Virgem Maria fosse idêntico em caridade e misericórdia ao Divino Coração de seu Filho Jesus Cristo,
Concedei-nos, a nós que celebramos esse dulcíssimo e amantíssimo Coração, a graça de – pelos méritos e intercessão da mesma Bem-Aventurada Virgem – nos tomarmos conformes ao Coração de Jesus.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
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Oração: Ó Imaculado Coração de Maria, não me esqueçais.
Ó Imaculado Coração de Maria, não me esqueçais quando eu de Vós me esqueça; não me abandoneis quando eu Vos abandone;
Segui-me com vosso celeste olhar e chamai-me quando eu me afaste de Vós; procurai-me quando eu me esconda; ide ao meu encalço quando eu fuja;
Atai-me quando eu Vos resista; domai-me caso eu me ponha de pé contra Vós; levantai-me quando eu caia; reconduzi-me pelo vosso caminho quando eu me transvie.
Assim Seja!

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quinta-feira, setembro 17

FAMILIA


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Basta ligarmos a televisão ou entrarmos na Internet para sermos atacados por notícias tão horríveis que parecem cenas de filme de terror.
Eu tenho certeza que, assim como eu, este não é o mundo que você quer para os seus filhos, não é mesmo?
E pensar que Nossa Senhora de Fátima, em 1917, já havia nos alertado:
“Não ofendam mais a DEUS Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.
Mas, se tudo parece que está de cabeça para baixo, como reverter este quadro?
Pois eu lhe digo: a resposta também está na Virgem Maria.
Ela mesma prometeu:
“Nosso Senhor quer estabelecer no mundo a minha devoção. A quem a abraçar, prometo a salvação”.
Viu só?
O que estamos fazendo para abraçar a devoção ao Imaculado Coração de Maria?
Será que estamos procurando por Ela todos os dias? Com fé?
Aproveito para lhe dar uma sugestão:
Demonstre HOJE à Santíssima Virgem que você deseja “abraçar” a Sua devoção.

NOME DA NOSSA IGREJA

Padre Douglas Al Bazi, pároco de Erbil (Kurdistão iraquiano)
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“O nome da nossa igreja é Igreja dos mártires, Igreja do sangue.
Antes de 2003, no Iraque, havia mais de 2 milhões de cristãos, hoje somos pouco mais de 200.000.
Eu não estou aqui para incentivar o ódio contra o Islã, estou aqui para representar o meu povo e eu lhes digo que se há alguém aqui que ainda pensa que o ISIS não representa o Islã, está muito enganado: o ISIS é o Islã 100 por cento.
Nasci entre muçulmanos, tenho mais amigos entre muçulmanos do que cristãos, mas não posso deixar de dizer o mesmo que Papa Francisco: o que está ocorrendo não é apenas um conflito, existe um genocídio em curso […] 
Os cristãos no Oriente Médio sofrem tudo isso.
Quando eu estava acorrentado [na prisão], minha corrente tinha 10 anéis e um grande bloqueio: eu usei-a como um rosário, rezando uma Ave Maria para cada anel e o Pai Nosso para o bloqueio.
Eu não estou com medo, eu não sou um herói, e eu não estou reclamando do que me aconteceu. Nós carregamos a cruz e seguimos a cruz de Jesus.
Eu sei que a última palavra será nossa, porque Jesus nos salvou. Estou aqui para dizer a vocês: sejam a nossa voz, falem e despertem.
O câncer está às vossas portas e vos destruirá. Os cristãos no Oriente Médio, no Iraque, são o único grupo que viu de perto a face do mal: o islã.
Orem pelo meu povo, ajudem o meu povo, salvem meu povo. Por que deixar as ovelhas jogadas em meio aos lobos?
Eu sou apenas um sacerdote, em breve, provavelmente, irão me matar e nos destruirão.
Mas nós pertencemos a Jesus, Jesus é a nossa terra prometida. Mas, vocês, porém, devem agir, obrigado”.
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Palavras de Padre Douglas Al Bazi, pároco de Erbil (Kurdistão iraquiano), no Meeting de Rimini [Congresso do movimento Comunhão e Libertação na Itália], no mês passado, ao falar da situação dramática dos cristãos perseguidos no Oriente Médio.
O sacerdote, há um ano, viu chegar em sua paróquia mais de 120.000 cristãos em fuga do Estado islâmico, não mede palavras ao descrever o seu calvário e o de seu povo. 
O pastor de Erbil também contou a sua história, sobre a sua igreja bombardeada por terroristas, o sequestro que ele sofreu nas mãos de extremistas muçulmanos com torturas que se prolongaram por nove dias, enquanto seus algozes ouviam na televisão as leituras do Corão. 
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domingo, setembro 13

DIA DO NASCIMENTO DE MARIA

Você sabe qual outra Festa Católica é tão alegre quanto o Natal? Descubra aqui;

O dia da Natividade de Maria Santíssima consiste para a humanidade em imenso gáudio, prenúncio do nascimento do nosso Redentor
Ninguém esquece, e com toda razão, o aniversário de sua própria mãe.
Porém, infelizmente, há católicos que esquecem o dia natalício da Santíssima Mãe de todas as mães, Mãe de Deus e nossa também.
A festa do nascimento de Nossa Senhora é comemorada a 8 de setembro.
A fim de fixarmos bem essa magna data, e não nos esquecermos de a celebrar condignamente todos os anos, apresentamos a seguir admirável comentário de Plinio Corrêa de Oliveira, proferido durante conferência comemorativa desse augusto aniversário, em 1965.
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“Como Nossa Senhora é a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, tudo quanto se pode dizer do Natal, guardadas as devidas proporções, pode-se dizer da Natividade de Nossa Senhora.
Assim, a Natividade da Santíssima Virgem também deve ser ocasião para nós de todas as alegrias, todas as impressões, todas as graças da noite de Natal.
A salvação veio ao mundo com o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mas, de algum modo, esta afirmação é também verdadeira em relação à Natividade da Mãe do Salvador.
Porque, se é verdade que o único Salvador é Nosso Senhor Jesus Cristo, Nossa Senhora, com sua oração onipotente, pediu e apressou a vinda do Messias que já estava prometida.
Pode-se dizer portanto que, de certo modo, com Ela veio a salvação.
O Natal representou uma honra incomparável para a humanidade, porque o Verbo Encarnado veio ao mundo na noite de Natal.
Mas é também verdade que — repito, guardadas as devidas proporções — representou uma honra enorme para a humanidade o nascimento de Nossa Senhora.
A criatura mais perfeita nascida em todos os séculos; uma criatura concebida sem pecado original, trazendo em si uma plenitude de graças para todo o mundo.
Compreendemos assim como a Natividade da Virgem é parecida com a noite de Natal”.
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domingo, setembro 6

PAPA E A SEUGUNDA UNIÃO

Papa: "Os casais de segunda união não estão excomungados;
O Papa Francisco retomou as Audiências gerais de quarta-feira, após pausa de um mês. O Santo Padre chegou na Sala Paulo VI, onde são realizadas em agosto por causa do calor europeu, e cumprimentou os fiéis ao redor da sala. Calmamente, ele parou para abençoar as crianças e falar com alguns dos peregrinos provenientes de diversas as partes do mundo; com ternura acariciou os doentes e anciãos sentados nas primeiras filas.
Na catequese desta manhã, Francisco prosseguiu o ciclo sobre a família, centrando-se em uma das feridas que a família enfrenta hoje: divorciados que casam novamente no civil.
Assim, no resumo feito em português, Francisco indicou que “retornando às catequeses sobre a família, hoje refletimos sobre o modo de acompanhar aqueles que não conseguiram manter intacto o vínculo matrimonial e contraíram uma nova união”.
Ele explicou que “por um lado, a Igreja não ignora que esta situação contradiz o sacramento do matrimônio, mas, por outro, o seu coração materno, animado pelo Espírito Santo, leva-a sempre a buscar o bem e a salvação de todas as pessoas”. “Também -continuou o Papa- é preciso ter em conta o crescente número de crianças cujas famílias vivem segundo tais uniões”.
Francisco destacou que “a Igreja, como o Bom Pastor do Evangelho, não exclui ninguém: os casais de segunda união não estão excomungados; eles são membros da Igreja”. E conclui, afirmando que “não existem receitas simples”, mas “é importante que todos se sintam acolhidos e possam viver segundo uma fé convicta e praticada: através da oração, da escuta da Palavra de Deus, da frequência na liturgia, da educação cristã dos filhos e do compromisso pela justiça e a paz”.
Em seguida, aos peregrinos de língua portuguesa “nomeadamente os acólitos e escutas de Portugal, bem como os fiéis brasileiros”, o Papa disse: “sejam bem-vindos! Saúdo-vos como membros desta família que é a Igreja, pedindo-vos que renoveis o vosso compromisso para que as vossas comunidades sejam lugares sempre mais acolhedores, onde se faz experiência da misericórdia e do amor de Deus. Que o Senhor vos abençoe a todos!”.
Após as saudações em várias línguas, o Papa dirigiu algumas palavras aos jovens, aos doentes e aos recém-casados. Ele recordou que hoje a Igreja celebra a Dedicação da Basílica de Santa Maria Maggiore, onde o ícone Salus Populi Romani é venerado. Por isso, Francisco convidou os jovens a invocarem a Mãe de Deus, "para sentir a doçura de seu amor"; motivou os doentes a rezarem a Nossa Senhora "nos momentos de cruz e sofrimento"; os recém-casados ​​foram convidados a olhar par Ela como “o modelo do caminho conjugal de dedicação e fidelidade”.
(05 de Agosto de 2015) © Innovative Media Inc.


PAPA FRANCISCO E A FAMILIA


Catequese do Papa Francisco sobre a oração na família

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Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Depois de ter refletido sobre como a família vive os tempos da festa e do trabalho, consideramos agora o tempo da oração. A queixa mais frequente dos cristãos diz respeito ao tempo: “Deveria rezar mais…; gostaria de fazê-lo, mas muitas vezes me falta o tempo”. Ouvimos isso continuamente. O arrependimento é sincero, certamente, porque o coração humano procura sempre a oração, mesmo sem sabê-lo; e se não a encontra não tem paz. Mas para que se encontre, é preciso cultivar no coração um amor “quente” por Deus, um amor afetivo.
Podemos nos fazer uma pergunta muito simples. Tudo bem acreditar em Deus com todo o coração, tudo bem esperar que nos ajude nas dificuldades, tudo bem sentir-se no dever de agradecê-Lo. Tudo certo. Mas queremos também um pouco de bem ao Senhor? O pensamento de Deus nos comove, nos surpreende, nos suaviza?
Pensemos na formulação do grande mandamento, que sustenta todos os outros: “Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as forças” (Dt 6, 5; cfr Mt 22, 37). A fórmula usa a linguagem intensiva do amor, derramando-o em Deus. Bem, o espírito de oração mora antes de tudo aqui. E se mora aqui, mora todo o tempo e não sai nunca. Conseguimos pensar em Deus como uma carícia que nos dá em vida, antes da qual nada existe? Uma carícia da qual nem a morte nos pode separar? Ou pensamos Nele apenas como um grande Ser, o Onipotente que fez todas as coisas, o Juiz que controla toda ação? Tudo verdade, naturalmente. Mas somente quando Deus é o afeto de todos os nossos afetos, o significado destas palavras se tornam plenos. Então nos sentimos felizes, e também um pouco confusos, porque Ele pensa em nós e, sobretudo, nos ama! Isso não é impressionante? Não é impressionante que Deus nos acaricie com amor de pai? É tão belo! Podia simplesmente se fazer reconhecer como o Ser supremo, dar os seus mandamentos e esperar os resultados. Em vez disso, Deus fez e faz infinitamente mais que isso. Acompanha-nos no caminho da vida, nos protege, nos ama.
Se o afeto por Deus não acende o fogo, o espírito da oração não aquece o tempo. Podemos também multiplicar as nossas palavras, “como fazem os pagãos”, diz Jesus; ou até mesmo exibir os nossos ritos, “como fazem os fariseus” (cfr Mt 6, 5.7). Um coração habitado pelo afeto por Deus faz transformar em oração também um pensamento sem palavras, ou uma invocação diante de uma imagem sagrada, ou um beijo mandado para a igreja. É belo quando as mães ensinam os filhos pequenos a mandar um beijo a Jesus ou a Nossa Senhora. Quanta ternura há nisso! Naquele momento, o coração das crianças se transforma em lugar de oração. E é um dom do Espírito Santo. Não esqueçamos nunca de pedir este dom para cada um de nós! Porque o Espírito de Deus tem aquele seu modo especial de dizer nos nossos corações “Abbà” – “Pai”, nos ensina a dizer “Pai” propriamente como o dizia Jesus, um modo que nunca poderemos encontrar sozinhos (cfr Gal 4, 6). É na família que se aprende a pedir e apreciar este dom do Espírito. Se o aprende com a mesma espontaneidade com a qual aprende a dizer “papai” e “mamãe”, aprendeu-se para sempre. Quando isso acontece, o tempo de toda a vida familiar é envolvido no colo do amor de Deus e procura espontaneamente o tempo da oração.
O tempo da família, sabemos bem disso, é um tempo complicado e cheio, ocupado e preocupado. É sempre pouco, não basta nunca, há tantas coisas a fazer. Quem tem uma família aprende a resolver uma equação que nem mesmo os grandes matemáticos sabem resolver: dentro das vinte e quatro horas se faz o dobro! Há mães e pais que poderiam vencer o Nobel, por isso. De 24 horas fazem 48: não sei como fazem, mas se movem e o fazem! Há tanto trabalho em família!
O espírito da oração volta o tempo para Deus, sai da obsessão de uma vida à qual sempre falta o tempo, reencontra a paz das coisas necessárias e descobre a alegria de dons inesperados. Boas guias para isso são as duas irmãs, Marta e Maria, da qual fala o Evangelho que escutamos; elas aprendem de Deus a harmonia dos ritmos familiares: a beleza da festa, a serenidade do trabalho, o espírito da oração (cfr Lc 10, 38-42). A visita de Jesus, ao qual queriam bem, era a festa delas. Um dia, porém, Marta aprendeu que o trabalho da hospitalidade, mesmo sendo importante, não é tudo, mas que escutar o Senhor, como fazia Maria, era realmente o essencial, a “melhor parte” do tempo. A oração surge da escuta de Jesus, da leitura do Evangelho. Não se esqueçam, todos os dias leiam um trecho do Evangelho. A oração surge da intimidade com a Palavra de Deus. Há esta intimidade na nossa família? Temos em casa o Evangelho? Nós o abrimos algumas vezes para lê-lo juntos? Nós o meditamos rezando o Rosário? O Evangelho lido e meditado em família é como um pão bom que alimenta o coração de todos. E pela manhã e à noite, e quando sentamos à mesa, aprendamos a dizer juntos uma oração, com muita simplicidade: é Jesus que vem entre nós, como ia à família de Marta, Maria e Lázaro. Uma coisa que tenho muito no coração e que vi nas cidades: há crianças que não aprenderam a fazer o sinal da cruz! Mas você mãe, pai, ensina a criança a rezar, a fazer o sinal da cruz: esta é uma tarefa bela das mães e dos pais!
Na oração da família, nos seus momentos fortes e nas suas passagens difíceis, nos confiemos uns aos outros, para que cada um de nós na família seja protegido pelo amor de Deus.

sexta-feira, julho 3

CATEQUESE DO PAPA FRANCISCO

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Prosseguindo estas catequeses sobre família, hoje gostaria de falar sobre o noivado. O noivado – se ouve na palavra – tem que ser feito com a confiança, a confidência, a confiabilidade. A confidência com a vocação que Deus dá, porque o matrimônio é, antes de tudo, a descoberta de um chamado de Deus. Certamente é uma coisa bonita que hoje os jovens possam escolher se casar na base de um amor recíproco. Mas justamente a liberdade da relação requer uma consciente harmonia da decisão, não somente uma simples compreensão da atração ou do sentimento, de um momento, de um tempo breve…requer um caminho.
O noivado, em outros termos, é o tempo no qual as duas pessoas são chamadas a fazer um bom trabalho sobre o amor, um trabalho participativo e partilhado, que vai em profundidade. Veem uns aos outros: isso é, o homem “aprende” a mulher aprendendo esta mulher, a sua noiva; e a mulher “aprende” o homem aprendendo este homem, o seu noivo. Não desvalorizemos a importância deste aprendizado: é um empenho belo, e o próprio amor pede isso, porque não é somente uma felicidade despreocupada, uma emoção encantada… O relato bíblico fala de toda a criação como de um belo trabalho do amor de Deus; o livro do Gênesis diz que “Deus contemplou toda a sua obra, e viu que era tudo muito bom” (Gen 1, 31). Somente no fim Deus descansou. Desta imagem entendemos que o amor de Deus, que deu origem ao mundo, não foi uma decisão de improviso. Não! Foi um trabalho belo. O amor de Deus criou as condições concretas de uma aliança irrevogável, sólida, destinada a durar.
A aliança do amor entre o homem e a mulher, aliança para a vida, não se improvisa, não se faz de um dia para o outro. Não há o matrimônio express: é preciso trabalhar sobre o amor, é preciso caminhar. A aliança do amor do homem e da mulher é aprendida e afinada. Permito-me dizer que é uma aliança artesanal. Fazer de duas vidas uma só é também quase um milagre, um milagre da liberdade e do coração, confiado à fé. Devemos nos empenhar mais sobre esse ponto, porque as nossas “coordenadas sentimentais” ficaram um pouco confusas. Quem pretende querer saber tudo e logo, depois cede também sobre tudo – e logo – na primeira dificuldade (ou na primeira ocasião). Não há esperança para a confiança e a fidelidade da doação de si se prevalece o hábito de consumir o amor como uma espécie de “integrador” do bem-estar psico-físico. O amor não é isso! O noivado coloca no foco a vontade de proteger junto algo que nunca deverá ser comprado ou vendido, traído ou abandonado, por mais tentadora que possa ser a oferta. Mas também Deus, quando fala da aliança com o seu povo, faz algumas vezes em termos de noivado. No Livro de Jeremias, falando ao seu povo que tinha se afastado Dele, recorda-lhe que o povo era a “noiva” de Deus e diz assim: “Lembro-me de tua afeição quando eras jovem, de teu amor de noivado” (2, 2). E Deus fez esse percurso de noivado; depois faz também uma promessa: ouvimos no início da audiência, no Livro de Oseias: “Desposar-te-ei para sempre, desposar-te-ei conforme a justiça e o direito, com benevolência e ternura. Desposar-te-ei com fidelidade e conhecerás o Senhor” (2, 21-22). É um longo caminho que o Senhor faz com o seu povo neste caminho de noivado. No fim, Deus esposa o seu povo em Jesus Cristo: esposa em Jesus a Igreja. O povo de Deus é a esposa de Jesus. Mas quanto caminho! E vocês italianos, na sua literatura, têm uma obra-prima sobre noivado, “Os noivos”. É necessário que os noivos a conheçam, que a leiam; é uma obra-prima onde se conta a história dos noivos que sofreram tanta dor, fizeram um caminho de tantas dificuldades até chegar ao fim, ao matrimônio. Não deixem de lado esta obra-prima sobre noivado que a literatura italiana oferece a vocês. Sigam adiante e vejam a beleza, o sofrimento mas também a fidelidade dos noivos.
A Igreja, na sua sabedoria, protege a distinção entre ser noivos e ser esposos – não é o mesmo – justamente em vista da delicadeza e da profundidade desta verificação. Estamos atentos para não desprezar levemente este sábio ensinamento que se alimenta também com a experiência do amor conjugal felizmente vivido. Os símbolos fortes do corpo detêm as chaves da alma: não podemos tratar as ligações da carne levemente, sem abrir qualquer ferida duradoura no espírito (1 Cor 6, 15-20).
Certo, a cultura e a sociedade de hoje se tornaram bastante indiferentes à delicadeza e à seriedade desta passagem. E por outro lado, não se pode dizer que sejam generosas com os jovens que estão seriamente intencionados a ter uma casa e colocar os filhos no mundo! Antes, muitas vezes, colocam mil obstáculos, mentalidades e práticas. O noivado é um percurso de vida que deve amadurecer como a fruta, é um caminho de amadurecimento no amor, até o momento em que se torna matrimônio.
Os cursos pré-matrimoniais são uma expressão especial da preparação. E nós vemos tantos casais, que talvez chegam ao curso um pouco conta a vontade, “Mas estes padres nos fazem fazer um curso! Mas por que? Nós sabemos!”…e vão contra a vontade. Mas depois ficam contentes e agradecem, porque de fato encontraram ali a ocasião – muitas vezes a única! – para refletir sobre sua experiência em termos não banais. Sim, muitos casais estão juntos há tanto tempo, talvez também na intimidade, às vezes convivendo, mas não se conhecem verdadeiramente. Parece estranho, mas a experiência demonstra que é assim. Por isso, deve ser re-avaliado o noivado como tempo de conhecimento recíproco e de partilha de um projeto. O caminho de preparação ao matrimônio deve ser colocado nesta perspectiva, valendo-se também do testemunho simples mas intenso de casais cristãos. E apontando também aqui sobre o essencial: a Bíblia, a redescobrir juntos, de maneira consciente; a oração, na sua dimensão litúrgica, mas também naquela “oração doméstica”, a viver em família, os sacramentos, a vida sacramental, a Confissão, a Comunhão em que o Senhor vem a habitar nos noivos e os prepara para se acolherem verdadeiramente um ao outro “com a graça de Cristo”; e a fraternidade com os pobres, com os necessitados, que nos provocam à sobriedade e à partilha. Os noivos que se empenham nisso crescem ambos e tudo isso leva a preparar uma bela celebração do Matrimônio de modo diferente, não mundano, mas de modo cristão! Pensemos nestas palavras de Deus que ouvimos quando Ele fala ao seu povo como o noivo à noiva: “Desposar-te-ei para sempre, desposar-te-ei conforme a justiça e o direito, com benevolência e ternura. Desposar-te-ei com fidelidade e conhecerás o Senhor” (Os 2, 21-22). Cada casal de noivos pense nisso e diga um ao outro: “Te farei minha esposa, te farei meu esposo”. Esperar aquele momento; é um momento, é um percurso que vai lentamente adiante, mas é um percurso de amadurecimento. As etapas do caminho não devem ser queimadas. O amadurecimento se faz assim, passo a passo.
O tempo de noivado pode se tornar realmente um tempo de iniciação, para que? Para a surpresa! Para a surpresa dos dons espirituais com os quais o Senhor, por meio da Igreja, enriquece o horizonte da nova família que se dispõe a viver na sua benção. Agora eu vos convido a rezar à Sagrada Família de Nazaré: Jesus, José e Maria. Rezar para que a família faça este caminho de preparação; rezar pelos noivos. Rezemos à Nossa Senhora, todos juntos, uma Ave Maria por todos os noivos, para que possam entender a beleza deste caminho rumo ao Matrimônio. [Ave Maria…]. E aos noivos que estão na Praça: “Bom caminho de noivado!”.