sexta-feira, junho 29

DIA DE SÃO PEDRO NA MINHA PARÓQUIA

PROCISSÃO DE SÃO PEDRO SAINDO DA MATRIZ ATÉ O MAR COM OS PESCADORES PARA A PROCISSÃO MARÍTIMA NA FOTO O BISPO DOM JOÃO E PADRE ÉMERSON
                 UMA FOTO DE SÃO PEDRO CARREGADO PELOS PESCADORES
NA CHEGANDO NO MERCADO DOS PESCADO LOCAL ONDE COMESSE A PROCISSÃO MARÍTIMA, NA FOTO NOSSO PADRE MANSUETO E O ANDOR DE SÃO PEDRO CARREGADO PELOS PESCADORES
NOSSO BISPO DOM JOÃO NA CHEGADO DO MAR 
OS PESCADORES COLOCANDO SÃO PEDRO NO BARCO PARA INICIAR A PROCISSÃO
                               SAÍDA DOS BARCOS COM SÃO PEDRO PARA O MAR
                                                     MUITA NEBLINA NO MAR
               DOM JOÃO BISPO DE NOSSA DIOCESE E JOSÉ JESUS PRADO
                                                         SÃO PEDRO ROGAI POR NÓS

sábado, junho 23

CUIDADO COM O MODO DE FALAR



Falhas que podem atrapalhar o diálogo


Muita coisa pode atrapalhar a caminhada ecumênica. Temos hábitos arraigados e muitas vezes nem notamos que estamos alimentando a discórdia em vez de construir a paz. Teríamos que prestar mais atenção às armadilhas que muitas vezes armamos até sem perceber. Vamos destacar aqui alguns campos onde nossas falhas costumam criar obstáculos a um diálogo mais construtivo:

<!--[if !supportLists]-->a) <!--[endif]-->A linguagem: até sem perceber, podemos usar expressões que denotam uma rejeição. E não falamos só com palavras, temos também a linguagem corporal e facial. Brincadeiras podem ser ofensivas de um modo muito desastroso. Também é comum termos “dois pesos e duas medidas”, que se revelam nas palavras que usamos. Diante da mesma situação, por exemplo, temos uma tendência a chamar outros de “fanáticos” enquanto consideramos a nós mesmos “fiéis”. Um bom jeito de evitar falhas de linguagem é ouvir o outro, perceber como ele mesmo define a sua fé.

<!--[if !supportLists]-->b) <!--[endif]-->A omissão: um jeito muito especial de expressar rejeição em relação ao outro é fazer de conta que ele não existe. Não é comum nos referirmos a outros irmãos cristãos na nossa Igreja. Falamos, por exemplo, do Batismo como se fosse coisa só nossa (embora a nossa Igreja reconheça até oficialmente a validade do batismo de muitas outras denominações cristãs). O papa João II lembrou, na encíclica Ut Unum Sint, coisas que não costumamos mencionar:

“ Para além dos limites da Comunidade católica, não existe o vazio eclesial. Muitos elementos de grande valor, que estão integrados na Igreja Católica na plenitude dos meios de salvação e dos dons da graça que a edificam, acham-se também nas outras Comunidades cristãs.” UUS 13

<!--[if !supportLists]-->c) <!--[endif]-->A preparação para a guerra: Já encontrei católicos que me pediam estudo de certos textos bíblicos “para responder aos protestantes”. É claro que os católicos devem saber como a sua Igreja lê a Bíblia. Mas ela deve ser trabalhada como instrumento de diálogo, não como arma para derrotar o outro.

<!--[if !supportLists]-->d) <!--[endif]-->Nivelar sem discernimento: ser ecumênico não é ser ingênuo e aceitar tudo que vier com rótulo cristão. Há Igrejas sérias e grupos que se aproveitam da religião para enganar o povo. Sempre é importante discernir o que está ou não a serviço do projeto de Jesus, tanto nas outras Igrejas como até dentro da nossa. Mas também não se pode julgar uma Igreja pelo comportamento negativo de alguns de seus membros. Sem generalizar, sem criar clima de guerra e sem maximizar as falhas alheias de modo preconceituoso, é preciso perceber que tipos de atitudes devem ser valorizadas ou rejeitadas.

<!--[if !supportLists]-->e) <!--[endif]-->Perder de vista a busca da verdade: ecumenismo não é vivido fazendo de conta que não há problemas e divergências. O que deve ser diferente é o modo de tratar essas divergências. Se há pontos em que ainda não estamos de acordo, vamos rezar, pedir luz ao Espírito Santo, buscando com honesta fraternidade soluções verdadeiras para as questões que ainda nos dividem.

Diante de tudo isso, para os catequistas, seria importante ter presente o que diz o documento Catechesi Tradendae:

É sobremaneira importante fazer uma apresentação correta e leal de outras Igrejas e comunidades eclesiais, das quais o Espírito Santo não recusa servir-se como de meios de salvação... Entre outras coisas, uma tal apresentação ajudará os católicos, por um lado, a aprofundarem sua própria fé e, por outro lado, a melhor conhecerem e estimarem os outros irmãos cristãos, facilitando assim a procura em comum do caminho para a plena unidade na verdade total.” CT 32

Therezinha Cr

terça-feira, junho 19

FOTO


HISTORIA DA DIOCESE DE PARANAGUÁ
FOTO  DA 1º EUCARISTIA DO ANO DE 1947



Como ainda estamos em construção colocamos esta foto de uma turma de primeira comunhão (ano 1947) gentilmente cedida pela Senhora Edna Buchmann de Souza para incentivar os internautas a nos enviarem fotos antigas das Paróquias, dos Padres e Bispos e dos acontecimentos de nossa Diocese.


Pe. Guilherme no pátio da antiga Escola Paroquial, ao lado da então Matriz de Paranaguá. Ao fundo se vê a antiga Casa Paroquial, hoje Escola Nossa Senhora do Rosário.


domingo, junho 10

EDUCAÇÃO NA FÉ

Processo Permanente de Educação na Fé

O que significa “processo permanente de educação na fé“? Vamos ver por partes:
Em primeiro lugar, “processo permanente” é uma ação constante e crescente, isto é, uma ação que, a partir do momento em que se inicia, não terá fim seguindo numa progressão. Isso significa que a catequese não pode ficar restrita a uma ação preparatória para os sacramentos de iniciação cristã, mas deve ser uma ação catequética contínua, que perpassa todas as fases da vida da pessoa, possibilitando o amadurecimento da fé e o discernimento diante das transformações pelas quais o mundo passa e que desafiam a vida humana e a vivência cristã, preparando os cristãos e cristãs para enfrentar os desafios e encontrar alternativas na sua caminhada terrena, rumo ao Reino definitivo.
Em segundo lugar, “educação na fé” é aquela que se cultiva tendo como adubo os princípios da fé cristã. A educação não se dá pela absorção de conhecimentos; se assim fosse, não teríamos pessoas que estudam e adquirem muito conhecimento e, no entanto, pecam pela falta de educação, pois no trato com outras pessoas não agem dentro dos critérios sociais que levam a um bom relacionamento. Assim, a educação na fé não pode se restringir à transmissão de conhecimentos religiosos e históricos sobre a ação de Deus e de Jesus. Ela deve penetrar a consciência das pessoas para transformar suas vidas, de modo que vivam como cristãs e cristãos e seu agir seja autenticamente fraterno, compassivo e solidário no relacionamento com o outro: “É nisso que todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros“.
Assim, a catequese entendida como “processo permanente de educação na fé“, deve ser uma ação constante e progressiva que possibilite ao catequizando fazer uma profunda experiência de fé que o leve a transformar o próprio agir, ao longo de sua vida, dando testemunho do amor cristão em todas as circunstâncias e lugares.
A catequese deve ser um processo transformador que atinge todas as dimensões da vida humana, durrante toda a existência.


O QUE É CATEQUESE?

O termo CATEQUESE é comum na pastoral da Igreja Católica, geralmente significando o período de formação voltado aos sacramentos, especialmente à Primeira Eucaristia e ao Crisma.
No entanto, ao estudarmos os Documentos da Igreja e em especial o Diretório Geral para a Catequese e o Diretório Nacional de Catequese, fica claro que o seu significado é bem mais amplo. Assim, podemos definir como:
A catequese é um processo permanente de educação na fé que se realiza em primeiro lugar na família, com o apoio da comunidade cristã que assume sua missão fundamental de lançar os alicerces sobre os quais a fé se sustentará. Nesse processo, o catequizando deve ser o protagonista e ter como meta gestar uma história de amor que leve ao relacionamento íntimo com Deus. A catequese é o meio no qual cada um se torna sujeito da própria transformação.
A catequese só se realiza pela imersão na pedagogia de Jesus e na pedagogia de Deus, a pedagogia do amor, do acolhimento, da esperança, da compaixão. Essa imersão se dá em primeiro lugar pelo TESTEMUNHO de vida daqueles que se dedicam a catequizar. A partir desse Testemunho, segue o ANÚNCIO e finalmente se completa com a EXPERIÊNCIA da presença e do amor de Deus.
A experiência de Fé leva a pessoa e a comunidade a crer conscientemente, de tal forma que se sinta encorajada a viver radicalmente a proposta evangélica de Jesus, comprometendo-se com a ação profética que denuncia tudo que não está conforme a vontade de Deus, e anuncia a sua presença no mundo, tornando a própria vida o espaço sagrado onde se dá o encontro com o Pai.
O objetivo primordial da Catequese é levar ao amadurecimento da Fé, que se processa ao longo da vida em distintas etapas, respeitando o tempo necessário a cada um, e dando autonomia às pessoas para que possam compreender por si mesmas qual o caminho a seguir para que se tornem verdadeiros discípulos de Jesus, construtores do Reino de Deus.
[Para conferir e complementar o que foi dito, leia o Capítulo II do Diretório Geral para a Catequese; e/ou o Capítulo 2 do Diretório Nacional de Catequese]
FONTE
MARIA APARECIDA CICCO