sábado, setembro 26

ORAÇÃO DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Ladainha do Imaculado Coração de Maria:
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
   R/ Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
   R/ Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos Céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Coração de Maria, concebido sem pecado – Rogai por nós.
Coração de Maria, cheio de graça,
Coração de Maria, bendito entre todos os corações,
Coração de Maria, sacrário da Santíssima Trindade,
Coração de Maria, semelhantíssimo ao Coração de Jesus,
Coração de Maria, no qual Jesus bem sé compraz,
Coração de Maria, abismo de humildade,
Coração de Maria, trono de misericórdia,
Coração de Maria, incêndio de amor divino,
Coração de Maria, oceano de bondade,
Coração de Maria, prodígio de pureza e de inocência,
Coração de Maria, espelho de todas as perfeições divinas,
Coração de Maria, no qual foi formado o Sangue de Jesus, preço de nossa redenção,
Coração de Maria, que apressastes por vossos desejos a salvação do mundo,
Coração de Maria, que obtendes graças para os pecadores,
Coração de Maria, que conservais fidelissimamente as palavras e as ações de Jesus,
Coração de Maria, transpassado por um gládio de dor,
Coração de Maria, acabrunhado de aflição durante a Paixão de Jesus Cristo,
Coração de Maria, pregado à Cruz com Jesus crucificado,
Coração de Maria, sepultado pela dor com Jesus morto,
Coração de Maria, restituído à alegria pela Ressurreição de Jesus,
Coração de Maria, inundado de inefável consolação na Ascensão de Jesus,
Coração de Maria, cumulado de uma nova plenitude de graças na descida do Espírito Santo,
Coração de Maria, consolação dos aflitos,
Coração de Maria, refúgio dos pecadores,
Coração de Maria, esperança e doce sustentáculo daqueles que vos veneram,
Coração de Maria, socorro dos agonizantes,
Coraçao de Maria, alegria dos Anjos e dos Santos,
V/ Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/ Perdoai-nos, Senhor.
V/ Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/ Atendei-nos, Senhor.
V/ Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/ Tende piedade de nós.
V/ Maria Imaculada, mansa e humilde de coração,
R/ Fazei meu coração semelhante ao Coração de Jesus.
Oremos: Deus clementíssimo, que para salvação dos pecadores e alívio dos desvalidos quisestes que o Imaculado Coração da Bem-Aventurada Virgem Maria fosse idêntico em caridade e misericórdia ao Divino Coração de seu Filho Jesus Cristo,
Concedei-nos, a nós que celebramos esse dulcíssimo e amantíssimo Coração, a graça de – pelos méritos e intercessão da mesma Bem-Aventurada Virgem – nos tomarmos conformes ao Coração de Jesus.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
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Oração: Ó Imaculado Coração de Maria, não me esqueçais.
Ó Imaculado Coração de Maria, não me esqueçais quando eu de Vós me esqueça; não me abandoneis quando eu Vos abandone;
Segui-me com vosso celeste olhar e chamai-me quando eu me afaste de Vós; procurai-me quando eu me esconda; ide ao meu encalço quando eu fuja;
Atai-me quando eu Vos resista; domai-me caso eu me ponha de pé contra Vós; levantai-me quando eu caia; reconduzi-me pelo vosso caminho quando eu me transvie.
Assim Seja!

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quinta-feira, setembro 17

FAMILIA


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Basta ligarmos a televisão ou entrarmos na Internet para sermos atacados por notícias tão horríveis que parecem cenas de filme de terror.
Eu tenho certeza que, assim como eu, este não é o mundo que você quer para os seus filhos, não é mesmo?
E pensar que Nossa Senhora de Fátima, em 1917, já havia nos alertado:
“Não ofendam mais a DEUS Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.
Mas, se tudo parece que está de cabeça para baixo, como reverter este quadro?
Pois eu lhe digo: a resposta também está na Virgem Maria.
Ela mesma prometeu:
“Nosso Senhor quer estabelecer no mundo a minha devoção. A quem a abraçar, prometo a salvação”.
Viu só?
O que estamos fazendo para abraçar a devoção ao Imaculado Coração de Maria?
Será que estamos procurando por Ela todos os dias? Com fé?
Aproveito para lhe dar uma sugestão:
Demonstre HOJE à Santíssima Virgem que você deseja “abraçar” a Sua devoção.

NOME DA NOSSA IGREJA

Padre Douglas Al Bazi, pároco de Erbil (Kurdistão iraquiano)
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“O nome da nossa igreja é Igreja dos mártires, Igreja do sangue.
Antes de 2003, no Iraque, havia mais de 2 milhões de cristãos, hoje somos pouco mais de 200.000.
Eu não estou aqui para incentivar o ódio contra o Islã, estou aqui para representar o meu povo e eu lhes digo que se há alguém aqui que ainda pensa que o ISIS não representa o Islã, está muito enganado: o ISIS é o Islã 100 por cento.
Nasci entre muçulmanos, tenho mais amigos entre muçulmanos do que cristãos, mas não posso deixar de dizer o mesmo que Papa Francisco: o que está ocorrendo não é apenas um conflito, existe um genocídio em curso […] 
Os cristãos no Oriente Médio sofrem tudo isso.
Quando eu estava acorrentado [na prisão], minha corrente tinha 10 anéis e um grande bloqueio: eu usei-a como um rosário, rezando uma Ave Maria para cada anel e o Pai Nosso para o bloqueio.
Eu não estou com medo, eu não sou um herói, e eu não estou reclamando do que me aconteceu. Nós carregamos a cruz e seguimos a cruz de Jesus.
Eu sei que a última palavra será nossa, porque Jesus nos salvou. Estou aqui para dizer a vocês: sejam a nossa voz, falem e despertem.
O câncer está às vossas portas e vos destruirá. Os cristãos no Oriente Médio, no Iraque, são o único grupo que viu de perto a face do mal: o islã.
Orem pelo meu povo, ajudem o meu povo, salvem meu povo. Por que deixar as ovelhas jogadas em meio aos lobos?
Eu sou apenas um sacerdote, em breve, provavelmente, irão me matar e nos destruirão.
Mas nós pertencemos a Jesus, Jesus é a nossa terra prometida. Mas, vocês, porém, devem agir, obrigado”.
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Palavras de Padre Douglas Al Bazi, pároco de Erbil (Kurdistão iraquiano), no Meeting de Rimini [Congresso do movimento Comunhão e Libertação na Itália], no mês passado, ao falar da situação dramática dos cristãos perseguidos no Oriente Médio.
O sacerdote, há um ano, viu chegar em sua paróquia mais de 120.000 cristãos em fuga do Estado islâmico, não mede palavras ao descrever o seu calvário e o de seu povo. 
O pastor de Erbil também contou a sua história, sobre a sua igreja bombardeada por terroristas, o sequestro que ele sofreu nas mãos de extremistas muçulmanos com torturas que se prolongaram por nove dias, enquanto seus algozes ouviam na televisão as leituras do Corão. 
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domingo, setembro 13

DIA DO NASCIMENTO DE MARIA

Você sabe qual outra Festa Católica é tão alegre quanto o Natal? Descubra aqui;

O dia da Natividade de Maria Santíssima consiste para a humanidade em imenso gáudio, prenúncio do nascimento do nosso Redentor
Ninguém esquece, e com toda razão, o aniversário de sua própria mãe.
Porém, infelizmente, há católicos que esquecem o dia natalício da Santíssima Mãe de todas as mães, Mãe de Deus e nossa também.
A festa do nascimento de Nossa Senhora é comemorada a 8 de setembro.
A fim de fixarmos bem essa magna data, e não nos esquecermos de a celebrar condignamente todos os anos, apresentamos a seguir admirável comentário de Plinio Corrêa de Oliveira, proferido durante conferência comemorativa desse augusto aniversário, em 1965.
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“Como Nossa Senhora é a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, tudo quanto se pode dizer do Natal, guardadas as devidas proporções, pode-se dizer da Natividade de Nossa Senhora.
Assim, a Natividade da Santíssima Virgem também deve ser ocasião para nós de todas as alegrias, todas as impressões, todas as graças da noite de Natal.
A salvação veio ao mundo com o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mas, de algum modo, esta afirmação é também verdadeira em relação à Natividade da Mãe do Salvador.
Porque, se é verdade que o único Salvador é Nosso Senhor Jesus Cristo, Nossa Senhora, com sua oração onipotente, pediu e apressou a vinda do Messias que já estava prometida.
Pode-se dizer portanto que, de certo modo, com Ela veio a salvação.
O Natal representou uma honra incomparável para a humanidade, porque o Verbo Encarnado veio ao mundo na noite de Natal.
Mas é também verdade que — repito, guardadas as devidas proporções — representou uma honra enorme para a humanidade o nascimento de Nossa Senhora.
A criatura mais perfeita nascida em todos os séculos; uma criatura concebida sem pecado original, trazendo em si uma plenitude de graças para todo o mundo.
Compreendemos assim como a Natividade da Virgem é parecida com a noite de Natal”.
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domingo, setembro 6

PAPA E A SEUGUNDA UNIÃO

Papa: "Os casais de segunda união não estão excomungados;
O Papa Francisco retomou as Audiências gerais de quarta-feira, após pausa de um mês. O Santo Padre chegou na Sala Paulo VI, onde são realizadas em agosto por causa do calor europeu, e cumprimentou os fiéis ao redor da sala. Calmamente, ele parou para abençoar as crianças e falar com alguns dos peregrinos provenientes de diversas as partes do mundo; com ternura acariciou os doentes e anciãos sentados nas primeiras filas.
Na catequese desta manhã, Francisco prosseguiu o ciclo sobre a família, centrando-se em uma das feridas que a família enfrenta hoje: divorciados que casam novamente no civil.
Assim, no resumo feito em português, Francisco indicou que “retornando às catequeses sobre a família, hoje refletimos sobre o modo de acompanhar aqueles que não conseguiram manter intacto o vínculo matrimonial e contraíram uma nova união”.
Ele explicou que “por um lado, a Igreja não ignora que esta situação contradiz o sacramento do matrimônio, mas, por outro, o seu coração materno, animado pelo Espírito Santo, leva-a sempre a buscar o bem e a salvação de todas as pessoas”. “Também -continuou o Papa- é preciso ter em conta o crescente número de crianças cujas famílias vivem segundo tais uniões”.
Francisco destacou que “a Igreja, como o Bom Pastor do Evangelho, não exclui ninguém: os casais de segunda união não estão excomungados; eles são membros da Igreja”. E conclui, afirmando que “não existem receitas simples”, mas “é importante que todos se sintam acolhidos e possam viver segundo uma fé convicta e praticada: através da oração, da escuta da Palavra de Deus, da frequência na liturgia, da educação cristã dos filhos e do compromisso pela justiça e a paz”.
Em seguida, aos peregrinos de língua portuguesa “nomeadamente os acólitos e escutas de Portugal, bem como os fiéis brasileiros”, o Papa disse: “sejam bem-vindos! Saúdo-vos como membros desta família que é a Igreja, pedindo-vos que renoveis o vosso compromisso para que as vossas comunidades sejam lugares sempre mais acolhedores, onde se faz experiência da misericórdia e do amor de Deus. Que o Senhor vos abençoe a todos!”.
Após as saudações em várias línguas, o Papa dirigiu algumas palavras aos jovens, aos doentes e aos recém-casados. Ele recordou que hoje a Igreja celebra a Dedicação da Basílica de Santa Maria Maggiore, onde o ícone Salus Populi Romani é venerado. Por isso, Francisco convidou os jovens a invocarem a Mãe de Deus, "para sentir a doçura de seu amor"; motivou os doentes a rezarem a Nossa Senhora "nos momentos de cruz e sofrimento"; os recém-casados ​​foram convidados a olhar par Ela como “o modelo do caminho conjugal de dedicação e fidelidade”.
(05 de Agosto de 2015) © Innovative Media Inc.


PAPA FRANCISCO E A FAMILIA


Catequese do Papa Francisco sobre a oração na família

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Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Depois de ter refletido sobre como a família vive os tempos da festa e do trabalho, consideramos agora o tempo da oração. A queixa mais frequente dos cristãos diz respeito ao tempo: “Deveria rezar mais…; gostaria de fazê-lo, mas muitas vezes me falta o tempo”. Ouvimos isso continuamente. O arrependimento é sincero, certamente, porque o coração humano procura sempre a oração, mesmo sem sabê-lo; e se não a encontra não tem paz. Mas para que se encontre, é preciso cultivar no coração um amor “quente” por Deus, um amor afetivo.
Podemos nos fazer uma pergunta muito simples. Tudo bem acreditar em Deus com todo o coração, tudo bem esperar que nos ajude nas dificuldades, tudo bem sentir-se no dever de agradecê-Lo. Tudo certo. Mas queremos também um pouco de bem ao Senhor? O pensamento de Deus nos comove, nos surpreende, nos suaviza?
Pensemos na formulação do grande mandamento, que sustenta todos os outros: “Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as forças” (Dt 6, 5; cfr Mt 22, 37). A fórmula usa a linguagem intensiva do amor, derramando-o em Deus. Bem, o espírito de oração mora antes de tudo aqui. E se mora aqui, mora todo o tempo e não sai nunca. Conseguimos pensar em Deus como uma carícia que nos dá em vida, antes da qual nada existe? Uma carícia da qual nem a morte nos pode separar? Ou pensamos Nele apenas como um grande Ser, o Onipotente que fez todas as coisas, o Juiz que controla toda ação? Tudo verdade, naturalmente. Mas somente quando Deus é o afeto de todos os nossos afetos, o significado destas palavras se tornam plenos. Então nos sentimos felizes, e também um pouco confusos, porque Ele pensa em nós e, sobretudo, nos ama! Isso não é impressionante? Não é impressionante que Deus nos acaricie com amor de pai? É tão belo! Podia simplesmente se fazer reconhecer como o Ser supremo, dar os seus mandamentos e esperar os resultados. Em vez disso, Deus fez e faz infinitamente mais que isso. Acompanha-nos no caminho da vida, nos protege, nos ama.
Se o afeto por Deus não acende o fogo, o espírito da oração não aquece o tempo. Podemos também multiplicar as nossas palavras, “como fazem os pagãos”, diz Jesus; ou até mesmo exibir os nossos ritos, “como fazem os fariseus” (cfr Mt 6, 5.7). Um coração habitado pelo afeto por Deus faz transformar em oração também um pensamento sem palavras, ou uma invocação diante de uma imagem sagrada, ou um beijo mandado para a igreja. É belo quando as mães ensinam os filhos pequenos a mandar um beijo a Jesus ou a Nossa Senhora. Quanta ternura há nisso! Naquele momento, o coração das crianças se transforma em lugar de oração. E é um dom do Espírito Santo. Não esqueçamos nunca de pedir este dom para cada um de nós! Porque o Espírito de Deus tem aquele seu modo especial de dizer nos nossos corações “Abbà” – “Pai”, nos ensina a dizer “Pai” propriamente como o dizia Jesus, um modo que nunca poderemos encontrar sozinhos (cfr Gal 4, 6). É na família que se aprende a pedir e apreciar este dom do Espírito. Se o aprende com a mesma espontaneidade com a qual aprende a dizer “papai” e “mamãe”, aprendeu-se para sempre. Quando isso acontece, o tempo de toda a vida familiar é envolvido no colo do amor de Deus e procura espontaneamente o tempo da oração.
O tempo da família, sabemos bem disso, é um tempo complicado e cheio, ocupado e preocupado. É sempre pouco, não basta nunca, há tantas coisas a fazer. Quem tem uma família aprende a resolver uma equação que nem mesmo os grandes matemáticos sabem resolver: dentro das vinte e quatro horas se faz o dobro! Há mães e pais que poderiam vencer o Nobel, por isso. De 24 horas fazem 48: não sei como fazem, mas se movem e o fazem! Há tanto trabalho em família!
O espírito da oração volta o tempo para Deus, sai da obsessão de uma vida à qual sempre falta o tempo, reencontra a paz das coisas necessárias e descobre a alegria de dons inesperados. Boas guias para isso são as duas irmãs, Marta e Maria, da qual fala o Evangelho que escutamos; elas aprendem de Deus a harmonia dos ritmos familiares: a beleza da festa, a serenidade do trabalho, o espírito da oração (cfr Lc 10, 38-42). A visita de Jesus, ao qual queriam bem, era a festa delas. Um dia, porém, Marta aprendeu que o trabalho da hospitalidade, mesmo sendo importante, não é tudo, mas que escutar o Senhor, como fazia Maria, era realmente o essencial, a “melhor parte” do tempo. A oração surge da escuta de Jesus, da leitura do Evangelho. Não se esqueçam, todos os dias leiam um trecho do Evangelho. A oração surge da intimidade com a Palavra de Deus. Há esta intimidade na nossa família? Temos em casa o Evangelho? Nós o abrimos algumas vezes para lê-lo juntos? Nós o meditamos rezando o Rosário? O Evangelho lido e meditado em família é como um pão bom que alimenta o coração de todos. E pela manhã e à noite, e quando sentamos à mesa, aprendamos a dizer juntos uma oração, com muita simplicidade: é Jesus que vem entre nós, como ia à família de Marta, Maria e Lázaro. Uma coisa que tenho muito no coração e que vi nas cidades: há crianças que não aprenderam a fazer o sinal da cruz! Mas você mãe, pai, ensina a criança a rezar, a fazer o sinal da cruz: esta é uma tarefa bela das mães e dos pais!
Na oração da família, nos seus momentos fortes e nas suas passagens difíceis, nos confiemos uns aos outros, para que cada um de nós na família seja protegido pelo amor de Deus.