Os atentados de Paris chocaram o mundo!
Imediatamente se reavivou o debate sobre o terrorismo de inspiração islâmica.
Diversos líderes mundiais, comentaristas, analistas políticos, passaram a repetir à exaustão algo que já se vai tornando um realejo, sempre que a opinião mundial é abalada por algum grande atentado, como os de Paris, Nova Iorque, Londres, Madrid, Mumbai, Bali, etc.: os terroristas não representam o Islã.
Será isto verdade?
A questão islâmica pode ser debatida sob muitos aspectos.
Debruço-me, neste post, em apenas um deles, que considero de fundamental importância: a natureza da crença religiosa do Islamismo.
Já tive oportunidade de abordar em outro post a influência que as correntes revolucionárias modernas exercem nos movimentos islâmicos que travam sua guerra cultural e militar contra o Ocidente.
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Distorção histórica
Muitos insistem em deturpar a realidade e a história, afirmando que a religião islâmica é uma religião pacífica e não agressora.
Ora, historicamente falando – e, portanto, não opinativamente falando – foi o próprio Maomé que, em Medina, reuniu um exército de 10 mil homens para dar início a uma guerra de expansão e dominação, que prosseguiria com seus sucessores, visando impor a sua lei pela violência das armas.
Infelizmente, muitos católicos são ludibriados pela versão enganosa de que o Islamismo é uma das três grandes religiões monoteístas, como se estas quase se equivalessem, tivessem uma mesma origem e constituíssem pequenas variações de uma mesma Fé, de uma mesma doutrina e de uma mesma prática das virtudes.
Nada mais errôneo do que isso.
E é a partir desse erro que muitos fazem julgamentos equivocados a respeito da natureza religiosa e dos métodos de ação e proselitismo do Islã.
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Uma falsa crença
O Islamismo é uma falsa religião, muito distante da Fé cristã, e os que matam para impor a sua Lei não matam em nome de Deus, mas em nome e em coerência com uma falsa crença, nascida da superstição, das falsas promessas e dos falsos testemunhos.
São, portanto, legítimos representantes da crença islâmica, no seu agir.
Para ajudar os católicos a formular uma análise adequada da questão islâmica, pareceu-me salutar transcrever a comparação feita por Santo Tomás de Aquino, na Suma contra os Gentios (livro I, Capítulo VI), entrea verdadeira Fé e a crença leviana da seita errônea fundada por Maomé.
Convido, pois, os leitores a considerar o que diz o grande Doutor:
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“35. Aqueles que aceitam pela fé as verdades que estão fora da experiência humana não crêem levianamente, como aqueles que, segundo São Pedro, seguem fábulas engenhosas (2Pd 1, 16).36. Os segredos da sabedoria divina, ela mesma – que conhece tudo perfeitamente – dignou-se revelar aos homens, mostrando-lhes a sua presença, a verdade da sua doutrina, e inspirando-os, com testemunhos condizentes.
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