quinta-feira, setembro 17

NOME DA NOSSA IGREJA

Padre Douglas Al Bazi, pároco de Erbil (Kurdistão iraquiano)
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“O nome da nossa igreja é Igreja dos mártires, Igreja do sangue.
Antes de 2003, no Iraque, havia mais de 2 milhões de cristãos, hoje somos pouco mais de 200.000.
Eu não estou aqui para incentivar o ódio contra o Islã, estou aqui para representar o meu povo e eu lhes digo que se há alguém aqui que ainda pensa que o ISIS não representa o Islã, está muito enganado: o ISIS é o Islã 100 por cento.
Nasci entre muçulmanos, tenho mais amigos entre muçulmanos do que cristãos, mas não posso deixar de dizer o mesmo que Papa Francisco: o que está ocorrendo não é apenas um conflito, existe um genocídio em curso […] 
Os cristãos no Oriente Médio sofrem tudo isso.
Quando eu estava acorrentado [na prisão], minha corrente tinha 10 anéis e um grande bloqueio: eu usei-a como um rosário, rezando uma Ave Maria para cada anel e o Pai Nosso para o bloqueio.
Eu não estou com medo, eu não sou um herói, e eu não estou reclamando do que me aconteceu. Nós carregamos a cruz e seguimos a cruz de Jesus.
Eu sei que a última palavra será nossa, porque Jesus nos salvou. Estou aqui para dizer a vocês: sejam a nossa voz, falem e despertem.
O câncer está às vossas portas e vos destruirá. Os cristãos no Oriente Médio, no Iraque, são o único grupo que viu de perto a face do mal: o islã.
Orem pelo meu povo, ajudem o meu povo, salvem meu povo. Por que deixar as ovelhas jogadas em meio aos lobos?
Eu sou apenas um sacerdote, em breve, provavelmente, irão me matar e nos destruirão.
Mas nós pertencemos a Jesus, Jesus é a nossa terra prometida. Mas, vocês, porém, devem agir, obrigado”.
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Palavras de Padre Douglas Al Bazi, pároco de Erbil (Kurdistão iraquiano), no Meeting de Rimini [Congresso do movimento Comunhão e Libertação na Itália], no mês passado, ao falar da situação dramática dos cristãos perseguidos no Oriente Médio.
O sacerdote, há um ano, viu chegar em sua paróquia mais de 120.000 cristãos em fuga do Estado islâmico, não mede palavras ao descrever o seu calvário e o de seu povo. 
O pastor de Erbil também contou a sua história, sobre a sua igreja bombardeada por terroristas, o sequestro que ele sofreu nas mãos de extremistas muçulmanos com torturas que se prolongaram por nove dias, enquanto seus algozes ouviam na televisão as leituras do Corão. 
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