domingo, julho 29

JESUS RECORDA SEUS MILAGRES

DOMINGO DIA 29 DE JULHO DE 2012
Aqui na minha paróquia, todas as vezes que é proclamado o Evangélho que fala da mutiplicação dos pães, os celebrantes (Padre, e ministros estraordinarios da Eucaristia) fazem questã de deixar bem claro na homilia que Jesus não fez a mutiplicação dos pães, mas que sim ouve uma partilha, segundo a mensagen deles na época todo mundo carregava com sigo pães, e quando Jesus deu grassas a Deus eles foram tocados e repartiram com os outros.Pois bem para eles e todos que crêem como eles que Jesus não fez a  mutiplicação dos pães, deixo aqui este texto para que reflitam e vejam que o própio Jesus alem de fazer os milagres ainda recordou seus apostulos que avia feito, leia e reflita com atenção marcos 8, 13- 21

(13) Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem.
(14) Aconteceu que eles haviam esquecido de levar pães consigo. Na barca havia um único pão.
(15) Jesus advertiu-os: Abri os olhos e acautelai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes!
(16) E eles comentavam entre si que era por não terem pão.
(17) Jesus percebeu-o e disse-lhes: Por que discutis por não terdes pão? Ainda não tendes refletido nem compreendido? Tendes, pois, o coração insensível?
(18) Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais mais?
(19) Ao partir eu os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos recolhestes
(20) E quando eu parti os sete pães entre os quatro mil homens, quantos cestos de pedaços levantastes? Sete, responderam-lhe.
(21) Jesus disse-lhes: Como é que ainda não entendeis?...

terça-feira, julho 24

MARIA CHEIA DE GRAÇA

Porque o Espírito Santo realiza em Maria Santíssima, por vontade de Deus, as expectativas e a preparação do Antigo Testamento para a vinda de Cristo. De forma única enche-a de graça e torna fecunda a sua virgindade para dar à luz o Filho de Deus encarnado. Faz dela a Mãe do «Cristo total», isto é, de Jesus Cabeça e da Igreja que é o seu corpo. Maria está com os Doze no dia de Pentecostes, quando o Espírito inaugura os «últimos tempos» com a manifestação da Igreja.

Maria é Predestinada?
Sim, porque Deus enviou Seu Filho (Gl 4,4), mas, para "formar-lhe um corpo" quis a livre cooperação de uma criatura. Por isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe de Seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galiléia, "uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria" (Lc 1,26-27): Quis o Pai das misericórdias que a Encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de seu Filho, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher também contribuísse para a vida.

Por que a Virgem Maria não tem Pecado?Para ser a Mãe do Salvador, Maria "foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função". No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça". Efetivamente, para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação era preciso que ela estivesse totalmente sob a moção da graça de Deus.

Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, "cumulada de graça" por Deus, foi redimida desde a concepção. E isso que confessa o Dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX. A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano foi preservada imune de toda mancha do pecado original.

Esta "santidade resplandecente, absolutamente única" da qual Maria é enriquecida desde o primeiro instante de sua conceição lhe vem inteiramente de Cristo: "Em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime". Mais do que qualquer outra pessoa criada, o Pai a "abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo" (Ef 1,3). Ele a "escolheu nEle (Cristo), desde antes da fundação do mundo, para ser santa e imaculada em sua presença, no amor" (Ef 1,4)

A Mãe de Jesus Cristo foi Obediente ao Deus Criador?Maria de Nazaré, que a Igreja ama de todo o coração, praticou um ato de extrema obediência ao Senhor Deus, porque ao anúncio do Arcanjo São Gabriel de que, sem conhecer homem algum, ela conceberia o Filho do Altíssimo pela virtude do Espírito Santo. Maria respondeu com a "obediência da fé", certa de que "nada é impossível a Deus": "Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1,37-38). Assim, dando à Palavra de Deus o seu consentimento, Maria se tornou Mãe de Jesus e, abraçando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina de salvação, entregou-se ela mesma totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, para servir, na dependência Dele e com Ele, pela graça de Deus, ao Mistério da Redenção.

Como diz Santo Irineu: "obedecendo, se fez causa de salvação tanto para si como para todo o gênero humano". Do mesmo modo, não poucos antigos Padres dizem com ele: "O nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade a virgem Maria desligou pela fé”. Comparando Maria com Eva, chamam Maria de "mãe dos viventes" e com freqüência afirmam: "Veio a morte por Eva e a vida por Maria”.

Por que chamamos Maria de Mãe de Deus?
Denominada nos Evangelhos "a Mãe de Jesus" (João 2,1;19,25), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como "a Mãe de meu Senhor" (Lc 1,43). Com efeito, Aquele que ela concebeu no Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus.

Maria Santíssima é Virgem?Desde as primeiras formulações da fé, a Igreja confessou que Jesus foi concebido exclusivamente pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, afirmando também o aspecto corporal deste evento: Jesus foi concebido "do Espírito Santo, sem sêmen". Os Padres vêem na conceição virginal o sinal de que foi verdadeiramente o Filho de Deus que veio numa humanidade como a nossa: Assim, Santo Inácio de Antioquia diz, (início do século II): "Estais firmemente convencidos acerca de Nosso Senhor, que é verdadeiramente da raça de Davi segundo a carne, Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus, verdadeiramente nascido de uma virgem... Ele foi verdadeiramente pregado, na sua carne, à cruz por nossa salvação sob Pôncio Pilatos... Ele sofreu verdadeiramente, como também ressuscitou verdadeiramente".
Os relatos evangélicos entendem a conceição virginal como uma obra divina que ultrapassa toda compreensão e toda possibilidade humana: "O que foi gerado nela vem do Espírito Santo", diz o anjo a José acerca de Maria, sua noiva (Mt 1,20). A Igreja vê aí o cumprimento da promessa divina dada pelo profeta Isaias: "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um Filho"

Maria Santíssima é Virgem Perpétua?O aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo "não lhe diminuiu, mas sagrou a integridade virginal" de sua mãe.
A isto objeta-se por vezes que a Escritura menciona Irmãos e irmãs de Jesus. A Igreja sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da Virgem Maria: com efeito, Tiago e José, "irmãos de Jesus" (Mt 13,55), são os filhos de uma Maria discípula de Cristo que significativamente é designada como "a outra Maria" (Mt 28,1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, consoante uma expressão conhecida do Antigo Testamento. Jesus é o Filho Único de Maria. Mas a maternidade espiritual de Maria estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: "Ela gerou seu Filho, do qual Deus fez “o primogênito entre uma multidão de irmãos” (Rm 8,29), isto é, entre os fiéis, em cujo nascimento e educação Ela coopera com amor materno.

Deus Desejou que Maria fosse Sempre Virgem?Sim, e iluminados por Deus, cada um dos seus filhos, usando do olhar da fé pode descobrir, tendo em mente o conjunto da Revelação, as razões misteriosas pelas quais Deus, em seu desígnio salvífico, quis que seu Filho nascesse de uma virgem. Essas razões tocam tanto a pessoa e a missão redentora de Cristo quanto o acolhimento desta missão por Maria em favor de todos os homens.
A virgindade de Maria manifesta a iniciativa absoluta de Deus Encarnação. Jesus tem um só Pai: Deus. "A natureza humana que Ele assumiu nunca o afastou do Pai...; por natureza, Filho de seu Pai segundo a divindade; por natureza, Filho de sua Mãe, segundo a humanidade; mas propriamente Filho de Deus em suas duas naturezas."

Jesus é concebido pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, pois Ele é o Novo Adão que inaugura a nova criação: “O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem vem do Céu" (1Cor 15,47). A humanidade de Cristo é, desde a Sua concepção, repleta do Espírito Santo, pois Deus "lhe dá o Espírito sem medida" (Jo 3,34). É da "plenitude dEle", cabeça da humanidade remida, que "nós recebemos graça sobre graça" (Jo 1,16).

Jesus, o Novo Adão, inaugura por sua concepção virginal o novo nascimento dos filhos de adoção no Espírito Santo pela fé. "Como se fará isto?" (Lc 1,34). A participação na vida divina não vem "do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1,13). O acolhimento desta vida é virginal, pois esta é totalmente dada pelo Espírito ao homem. O sentido esponsal da vocação humana em relação a Deus é realizado perfeitamente na maternidade virginal de Maria.

Maria é virgem porque sua virgindade é o sinal de sua fé, absolutamente livre de qualquer dúvida", e de sua doação sem reservas à vontade de Deus. É sua fé que lhe concede tomar-se a Mãe do Salvador: - Maria é mais bem-aventurada recebendo a fé de Cristo do que concebendo a carne de Cristo".
Maria é ao mesmo tempo Virgem e Mãe por ser a figura e a mais perfeita realização da Igreja "A Igreja... torna-se também ela Mãe por meio da palavra de Deus que ela recebe na fé, pois pela pregação e pelo Batismo ela gera para a vida nova e imortal os filhos concebidos do Espírito Santo e nascidos de Deus. Ela é também a virgem que guarda, íntegra e puramente, a fé dada a seu Esposo
Maria ajudou Jesus Cristo na redenção da humanidade?
Maria enquanto companheira do divino Redentor, participa em sua obra, embora de maneira moderada e em virtude de analogia, ela contribui para o tesouro dos méritos de Cristo (assim como os outros santos); enquanto Maria concebeu, deu a luz e alimentou Cristo, assim como o apresentou ao Pai no templo e sofreu com ele, contribuiu de maneira única para a obra do Redentor. Toda influencia benéfica de Maria é transmitida por Cristo; sua influência fomenta a união imediata dos fiéis com Cristo. O trabalho maternal de Maria com os homens não diminui de maneira nenhuma a mediação única de Cristo, mas mostra seu poder

Por que a Igreja diz que Maria é mediadora?
Porque a Santa Igreja Católica sempre buscou a intercessão de Maria Mãe de Deus, sempre incentivou os fiéis para que assim fizessem, pois na Igreja, a Virgem Maria é invocada sob o título de advogada, ajudante, auxiliadora e mediadora. Ela é a mediadora do mediador Jesus Cristo, Ela distribui "todas as graças que são o tesouro da graça de Cristo".

Por que devemos honrar a Santíssima Virgem?
Porque Maria foi assunta ao Céu em corpo e alma (Assunção), partiu da vida sem a corrupção do sepulcro. Ela tem uma dignidade régia. Ela é Senhora dos fiéis, é rainha do Universo, e foi elevada ao céu acima de todos os bem-aventurados e anjos. Maria é cultuada na Igreja "como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. Todo louvor rendido a ela e merecido e digno. Convém venerá-la por meio de imagens.

Qual a relação entre a Igreja Católica e Maria Santíssima?
Maria é imagem e início da Igreja que deve ser consumada no mundo vindouro, nela a Igreja já chegou a perfeição. Ela é a imagem da Igreja.

Maria precede o povo peregrino de Deus, como sinal de esperança e do consolo, antecede os outros no caminho da santidade e sua glorificação antecede à glorificação destinada a todos os outros eleitos. Com a intercessão de Maria a Igreja superará as estruturas do pecado na vida pessoal e social e alcançará a verdadeira libertação que vem de Cristo.
 

 

quinta-feira, julho 19

ESCOLHA BEM SEUS CANDIDATOS

O pastoreio

Queremos olhar para a figura do Bom Pastor, Jesus Cristo. Ele percorreu um caminho de alteridade, de encontro com as ovelhas, com as pessoas, para as quais deveria pastorear. Teve como perfil a autenticidade, atitude que deve ser perseguida por todas as autoridades verdadeiramente constituídas.
Neste ano vamos, mais uma vez, escolher as novas autoridades dos municípios. Agora é a corrida para as candidaturas, os conchavos políticos e as campanhas eleitorais. Em grande parte dos casos, não passa de uma busca de poder, de estabilidade e até de conforto econômico.
Ser autoridade, prefeito ou vereador, é ter poder com sufrágio dos eleitores. Isto deve acontecer de forma livre e responsável. Aqui cabe o adágio popular: “Voto não tem preço, tem consequências”. É hora de refletir sobre que tipo de autoridade queremos para conduzir os destinos dos nossos municípios.
O trabalho de qualquer autoridade precisa ser como um pastoreio. É fundamental olhar para Jesus Cristo, que agiu com autoridade de Deus. E toda verdadeira e autêntica autoridade vem de Deus. E uma das exigências é que seja honesta e justa em sua gestão, olhado para as necessidades do povo, e não própria.
A sociedade tem estado carente de boas autoridades. Em certos momentos podemos até dizer as palavras de Jesus, quando viu o povo sem esperanças: “eram como ovelhas sem pastora” (Mc 6, 34). O descuido e a omissão dos pastores, das autoridades, prejudicam a comunidade.
Na visão do profeta Jeremias, Deus condena os maus líderes, aqueles que deixam o povo sem perspectiva de futuro, sem segurança, justiça e paz. Eles devem ser substituídos por quem age com dignidade e respeito, como Cristo que deu a vida por suas ovelhas.
Nós, eleitores, vamos escolher quem vai nos conduzir. A responsabilidade recai sobre quem vota sem medir as consequências e o peso de sua escolha. De certa forma, torna-se cúmplice com quem for mal escolhido e terá que sofrer, durante quatro anos, pelo que fez, tendo que se sujeitar a ação de um poder inconsequente.
Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo da Arquidiocese de Uberaba.

terça-feira, julho 17

OS DEZ MANDAMENTOS DO CRECIMENTO PESSOAL

1 - Ninguém ama aquilo que não conhece e para te tornares responsável por ti mesmo precisas conhecer quem és! Como poderás ser feliz se não moras em ti?
2- Aceita-te a ti mesmo, amando aquilo que és, pois ‘quando abraçares as tuas sombras, elas serão redimidas’1! Não lutes contra ti mesmo! A primeira luta é... parar de lutar!
3 - Ama a ti mesmo, do jeito que és: Deus que te conhece, te aceita e te ama do jeito que és! Como poderás amar o outro se não te amas? Como poderás te doar aos outros se não te possuis? Como poderás ser... se não és inteiro?
4 - Lembra-te que és pó... e nunca rejeites tuas limitações, pois és humano e o Deus que assim te criou por amor, achou muito boa a obra que fez e o maior elogio da imperfeição Deus o fez tornando-se humano e por isso não alimentes sentimentos de culpa nem reprimas teus sentimentos e emoções, por mais negativos que sejam, ‘pois todos eles são legítimos, o modo como os canalizas é que pode ser adequado ou não’!2
5- Acolhe teus limites e não construas para ti ideais sobre-humanos, pois ‘o ser humano pode chegar até aos cimos, mas não pode viver aí por muito tempo’3 Permite a ti mesmo ser uma pessoa humana, pois esse é o início da tua libertação pessoal!
6 - Cultiva em ti a mística do crescimento, mas lembra sempre que ‘crescer é deixar de ter um conjunto de problemas e passar a ter um conjunto melhor de problemas’4 e que a pessoa madura não deixou de ter limitações mas apenas aprendeu a conviver com elas!
7 - Recorda sempre que vês as coisas não do jeito que elas são mas do jeito que tu és... e que o problema não é o problema mas o modo como encaramos o problema e que ‘tu és aquilo que pensas’5 e que duas são as regras para viver feliz, sendo a primeira que não deves te preocupar com as coisas pequenas e rezando a segunda... que todas as coisas são pequenas!
8 - Fala para ti mesmo, todos os dias de tua vida, que talvez não tenhas a liberdade de ser o que queres, mas podes ser livre com aquilo que és e nunca uses ‘bengalas’ para justificar tuas atitudes, pois ‘os que não têm coragem sempre têm uma filosofia para se justificar’6.
9 - Procura libertar-te de tuas máscaras e descobrir por trás delas a essência verdadeira que elas protegeram e esconderam... e que agora precisas resgatar e cultivar para seres tu mesmo! Precisarás optar entre manter tua auto-imagem ou ser feliz!
10 - Reza sempre que ‘a melhor maneira de se chegar ao conhecimento de Deus é através do autoconhecimento e que é desatino pensar que haveremos de entrar no céu sem primeiro entrar em nós mesmos, a fim de conhecer e considerar nossa miséria’7 e que ‘sem me conhecer não conheço a Deus’8 e que ‘a proximidade com o humano constitui tua maior conquista espiritual’.9

Escrito por: Padre Domingos Cunha, CSh.

sábado, julho 14

terça-feira, julho 10

aborto

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro.

E então o médico perguntou:
Muito bem! E o que a senhora quer que eu faça?
A mulher respondeu:

Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.
O médico então pensou um pouco e depois do seu silêncio disse para a mulher:
Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
E então ele completou:

Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com os dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...

A mulher apavorou-se e disse:
Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!
Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la. O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito.
Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.

O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!
 

sábado, julho 7

ISTO É PARA NÓS CATEQUISTAS

DEZ COISAS QUE O CATEQUISTA DEVERIA SABER

1ª – Você está sendo convidado para uma missão e não para uma simples tarefa que qualquer um executa. Encare a catequese como algo sério, comprometedor, útil. Suas palavras e suas ações como catequista terão efeito multiplicador se forem realizadas com ânimo e compromisso;

2ª – Sorria ao encontrar seus catequizandos. Um catequista precisa sorrir mesmo quando tudo parece desabar. Execute sua tarefa com alegria e não encare os encontros de catequese como um fardo e ser carregado;

3ª – Se no primeiro contratempo que aparecer você desistir, é melhor nem começar. A catequese, assim como qualquer outra atividade, apresenta situações difíceis. Mas que graça teria a missão de um catequista se tudo fosse muito fácil? Seja insistente e que sua teimosia lhe permita continuar nesta missão e não abandonar o barco na primeira situação adversa;

4ª – Torne os pais de seus catequizandos aliados e não inimigos. Existem muitos pais que não querem nada com nada na catequese. Mas procure centrar o seu foco naqueles que estão empolgados, interessados e são participantes ativos. Não fiquei apenas reclamando as ausências. Vibre com as presenças daqueles que são compromissados com a catequese e interessados pela vida religiosa de seus filhos;

5ª – Lembre-se sempre que você é um catequista da Igreja Católica. Por isso você precisa defender as doutrinas e os ensinamentos católicos. Alguns catequistas que se aventuram da tarefa da catequese, as vezes, por falta de preparo, acabam fazendo, nos encontros, um papel contrário aquilo que a Igreja prega sobre diversos assuntos. Isso é incoerência das maiores;

6ª – Não esqueça da sua vida pessoal. Por ser catequista, a visibilidade é maior. Então cuide muito dos seus atos fora da Igreja. Não precisa ser um crente, mas é preciso falar uma coisa e agir da mesma forma. A incoerência nas ações de qualquer cristão, passa a ser um tiro no pé;

7ª – Saiba que você faz parte de um grupo de catequistas e não é um ser isolado no mundo. Por isso, se esforce para participar das reuniões propostas pela equipe da sua catequese. Procure se atualizar dos assuntos discutidos e analisados nestas reuniões. Esta visão comunitária é essencial na catequese. Catequista que aceita a mudar catequese e acha que o seu trabalho é apenas com os encontros, está fora de uma realidade de vivência em grupo;

8ª – Freqüente a missa. Falamos tanto nisso nos encontros, reuniões e retiros de catequese e cobramos que os jovens e os pais não freqüentam as celebrações no final de semana. O pior é que muitos catequistas também não vão à missa. Como exigir alguma coisa se não damos o exemplo?

9ª – Seja receptivo com todos, acolhedor, interessado. Mas isso não significa ser flexível demais. Tenha regras de conduta, acompanhe a freqüência de cada um de seus jovens, deixe claro que você possui comando. Fale alto, tenha postura corporal nos encontros, chegue no horário marcado, avise com antecedência quando precisar se ausentar, mantenha contato com os pais pelo menos uma vez por mês. Você é o catequista e, através de você, o reino de Deus está sendo divulgado. Por isso, você precisa não apenas “aparentar”, mas ser catequista por inteiro;

10ª – Seja humilde para aprender. Troque idéias com os seus colegas catequistas. Peça ajuda se for necessário. Ouça as sugestões e nunca pense que você é o melhor catequista do mundo. Não privilegie ninguém e trate todos com igualdade. Somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. É Ele quem opera quem nos conduz e, através de nós, evangeliza. Seja simples, humilde e ao mesmo tempo forte e guerreiro para desempenhar a sua missão.

fonte: Alberto menegueze

 

 

terça-feira, julho 3

APRENDER COM O OUTRO

delegação do P

Aprender com o outro sem medo


Andamos pelo mundo aprendendo uns com os outros. Gonzaguinha tem uma canção (Caminhos do Coração) que diz: “... toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas...” Pensadores famosos disseram coisas semelhantes. Por exemplo: “Cada pessoa que encontro é superior a mim em algum aspecto sobre o qual eu aprendo algo.” (Ralph Waldo Emerson) ou “Não só precisamos realmente entender-nos uns aos outros, como precisamos uns dos outros para entender a nós mesmos” (Gandhi). A vida de fato seria muito pobre sem a diversidade de temperamentos, idéias, espiritualidades, talentos, pontos de vista. É claro que não vamos aprender tudo o que os outros fazem, dizem, sentem. Muitas vezes é sábio simplesmente dizer: Não! Não quero ser parecido com essa pessoa! Mas ninguém tem (nem seria bom que tivesse) uma personalidade totalmente livre de influências alheias.

Não é diferente no terreno religioso. Nosso cristianismo deve muito ao judaísmo, no qual estão suas raízes. Uma religião pode ter orações, modos de desenvolver a espiritualidade que possam ser edificantes para outros grupos. Entre cristãos de Igrejas diferentes, esse intercâmbio poderia ser ainda mais produtivo e menos arriscado porque já há uma boa base comum.

Nossa Igreja não tem medo dessa possibilidade de um aprendizado mútuo entre cristãos de Igrejas diferentes, feito naturalmente com discernimento e sem intenções de dominação. Por isso, o documento Unitatis Redintegratio, do Concílio Vaticano II, nos diz: “... é necessário que os católicos reconheçam com alegria e com a devida estima os bens verdadeiramente cristãos provenientes do patrimônio comum existente entre os irmãos separados. Reconhecer as riquezas de Cristo e as obras virtuosas na vida de quem dá testemunho de Cristo até, às vezes, o derramamento de sangue, é justo e salutar: Deus é sempre admirável em suas obras. Nem se deve desprezar a obra da graça do Espírito Santo nos irmãos separados, que pode contribuir muito para a nossa edificação.” UR 4

Mas, é claro que só estão bem preparados para essa aprendizagem mútua os que estão firmes na sua identidade fé. Muito úteis são os encontros em que uns captam coisas boas dos outros e os católicos continuam católicos, metodistas continuam metodistas, batistas continuam batistas... e assim por diante. Sem intenções de proselitismo, a aprendizagem é tranqüila. E até pode ajudar muito na formação específica de cada parte envolvida porque, para apresentar ao outro o melhor da sua Igreja, cada um sente que deve conhecer muito bem a instituição que representa no diálogo.

Músicas, estilos de acolhimento, orações, biografias de cristãos exemplares, métodos de ensino são algumas das coisas que as Igrejas deveriam poder partilhar sem medo. Mas só quem está preparado e seguro vai entrar nesse diálogo sem sentir necessidade de estar o tempo todo se defendendo do que o outro tem a oferecer.

Therezinha Cruz